ALAJOUANINE Théophile Antonin Joseph | 1890-1980 | IdREF

Embaixo, à direita, no internato da Salpêtrière (1914)
Aluno de Jules Ernest Séglas [ 1856-1939 | IdREF ], Théophile Alajouanine tornou-se, em 1923, chefe clínico adjunto em doenças nervosas. Entre 1931 e 1933, atuou como chefe de serviço no Hospital de Bicêtre; e, em 1943, na Salpêtrière. Membro da Academia Nacional de Medicina, teve como principal interesse a estrutura das afasias, publicando, oito anos depois de se aposentar, o compêndio de suas observações e conclusões num livro intitulado L’Aphasie et le langage pathologique [A afasia e a linguagem patológica] (Paris: Baillière & Fils, 1968). Seu renome alcançaria todo o mundo, incluindo o Brasil — país que visitou e onde apresentou diversas conferências (cf. A. R. Lecoure & R. Melaragno Filho [1981] Théophile Alajouanine. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 39[4], pp. 487-489. Disponível em: <dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1981000400015>). Em 1926, foi o orientador da primeira apresentação de caso clínico realizada por Jacques Lacan [ 1901-1981 | IdREF ] junto à Sociedade de Neurologia de Paris (cf. abaixo).
CLAUDE Henri Charles Jules | 1869-1945 | IdREF
Discípulo do patologista francês Charles Bouchard [ 1837-1915 | IdREF ] — este, por sua vez, discípulo de Jean Martin Charcot [ 1825-1893 | IdREF ] —, Claude foi assistente do neurologista Fulgence Raymond [ 1844-1910 | IdREF ] na Salpêtrière. Entre os anos de 1922 e 1939, ocuparia a cátedra da clínica de doenças mentais do Hospital Sainte-Anne, em Paris, cumprindo um papel importante na introdução das teorias de Freud na França. Entre 1927 e 1931, foi o primeiro professor de psiquiatria de Jacques Lacan [ 1901-1981 | IdREF ] no referido hospital. A criação do primeiro laboratório de psicoterapia e psicanálise da Faculdade de Medicina de Paris deve-se ao seu trabalho. Entre seus alunos e assistentes estiveram René Laforgue [ 1894-1962 ], Adrien Borel [ 1886-1966 ], Michel Cénac [ 1891-1965 ], Rudolph Loewenstein [ 1898-1976 ], Sacha Nacht [ 1900-1977 ], Raymond de Saussure [ 1894-1971 ] e Henri Ey [ 1900-1977 | IdREF ]. A Revue Française de Psychanalyse foi lançada, em 1927, sob os seus auspícios, marcando a estreiteza do laço que os primeiros psicanalistas almejavam conservar com a psiquiatria. Cf. J. Sédat (2004) Lacan et la psychiatrie. Lacan et les psychiatres. Topique, 2004/3, n. 88; pp. 37-46. Disponível em: <www.cairn.info/revue-topique-2004-3-page-37.htm>. Membro titular da Academia Nacional de Medicina a partir de 1927, foi também membro da Legião de Honra. Debruçando-se sobretudo sobre a esquizofrenia, é a ele que se deve a cunhagem do termo “esquizose”.
21.05.1931 | Loucuras simultâneas
19.05.1932 | Espasmo de torção e distúrbios mentais pós-encefalíticos
11.05.1933 | Um caso de demência precocíssima
COURTOIS Adolphe | 1903-1935 | Annales médico-psychologiques
Aluno de Ludovic Marchand [ 1873-1976 ], Adolphe Courtois era cunhado de Édouard Toulouse [ 1865-1947 | IdREF ], com quem colaborou no Hospital Henri-Rousselle, no complexo hospitalar Sainte-Anne. Fez seu externato em 1923 e seu internato manicomial em 1927; foi médico-assistente e, a partir de 1931, titular manicomial. Em sua curta carreira, empreendeu diversas investigações biológicas e anatomopatológicas, abordando temas nos quais neurologia e psiquiatria encontravam-se intimamente relacionadas. Defendeu seu doutorado na Faculdade de Medicina de Paris, com uma tese intitulada Sur un syndrome comitio-parkinsonien: étude anatomo-clinique [Sobre uma síndrome epileptoparkinsoniana: estudo anatomoclínico] (Paris: Libr. Le François, 1928), diante de uma banca presidida pelo emérito Georges Guillain [ 1876-1961 | IdREF ], o qual — na companhia de dois outros colegas — havia descrito a doença que também levaria seu nome: a Síndrome de Guillain-Barré (em que o sistema imunológico ataca os nervos do enfermo). Em 1925, havia sido um dos fundadores da revista L’Évolution psychiatrique, tendo como intuito conjugar psiquiatria e psicanálise. Seus caminhos e os de Jacques Lacan [ 1901-1981 | IdREF ] cruzaram-se em diversas ocasiões.
17.06.1929 | Síndrome epileptoparkinsoniana encefalítica
17.02.1930 | Psicose alucinatória encefalítica
DELAFONTAINE Pierre | dados não encontrados
EY Henri | 1900-1977 | IdREF
Psiquiatra francês formado em medicina em Toulouse e Paris, Ey iniciou seu internato em 1925, sendo nomeado chefe de clínica no serviço de Henri Claude [ 1869-1945| IdREF ] no ano de 1931. Médico-chefe do Manicômio — posteriormente, Hospital Psiquiátrico — de Bonneval (Eure-et-Loir) de 1933 à 1970, Ey funda a Associação Mundial de Psiquiatria, da qual é secretário-geral entre 1961 e 1967. Redator-chefe da revista L’Évolution psychiatrique de 1945 a 1974, é autor de diversas obras no campo da psiquiatria, dentre elas: Études psychiatriques [Estudos psiquiátricos] (1948-1954); La conscience [A consciência] (1963); Traité des hallucinations [Tratado das alucinações] (1973). Publicado em 1960, seu Manuel de psychiatrie [Manual de psiquiatria] — escrito em coautoria com Paul Bernard [ 1909-1995 | IdREF ] e Charles Brisset [ 1914-1989 | IdREF ] —, foi referência de várias gerações de psiquiatras. Foi responsável, em 1925, pela primeira tradução francesa do clássico trabalho de Eugen Bleuler [1857-1939 | IdREF ], Dementia praecox oder gruppe der Schizophrenien [Dementia praecox ou o grupo das esquizofrenias]. O Hospital de Bonneval e a Biblioteca de Sainte-Anne receberam seu nome, em homenagem. Inventou e teorizou aquilo que chamava de organodinamismo. Cf. sua biografia disponível na página da Association pour la Fondation Henri Ey [Associação para a Fundação Henri Ey]. Especificamente sobre o organodinamismo, cf. H. Azima (1953) “Fundamentals of a Neo-Jacksonian conception of psychiatry and neurology. Henri Ey’s “organo-dynamism” [Fundamentos de uma concepção neojackosoniana da psiquiatria e da neurologia: O organodinamismo de Henri Ey”, Arquivos de Neuro-Psiquiatria, vol. 11, n. 4. São Paulo, dez. 1953, pp. 360-370. Disponível em: <dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1953000400004>.
12.11.1931 | Parkinsonismo e síndromes demenciais (protrusão da língua em um dos casos)
HEUYER Georges | 1884-1977 | IdREF

Com Thérèse Bertrand-Fontaine [1895-1987]
Médico e professor da Faculdade de Medicina de Paris, Heuyer foi membro da Academia Nacional de Medicina. É considerado o fundador, na França, da pedopsiquiatria — especialidade que praticou por mais de 50 anos, em diversas instituições parisienses, especialmente na Salpêtrière. Tendo iniciado seus externato e internato em 1906, defenderia sua tese de doutorado em medicina no ano de 1914, sob a orientação de Ernest Dupré [ 1862-1921 | IdREF ], que havia sido aluno de Jean Martin Charcot [ 1825-1893 | IdREF ]. Entrando para o exército em 1904, trabalhou como médico militar durante 15 anos. Foi nomeado chefe clínico ajunto de doenças mentais na Faculdade, em 1919, passando a titular em 1921 (cargo que abandonará no ano seguinte). Em paralelo, atua como médico da Enfermaria Especial de Alienados do Comando de Polícia e como médico-inspetor escolar. Em 1922, em colaboração com Édouard Toulouse [ 1865-1947 | IdREF ], idealiza a criação de um serviço livre de higiene mental, futuro Hospital Henri Rousselle (parte do complexo hospitalar Sainte-Anne desde 1941). Em 1923, torna-se médico hospitalar e cria, dois anos depois, um ambulatório que se tornará um serviço de atendimento psiquiátrico infantojuvenil, comportando a sede da Clínica Anexa de Neuropsiquiatria Infantil, também por ele criada. Em 1937, em Paris, organizará aquele que será o 1º Congresso Internacional de Psiquiatria Infantil.
20.06.1929 | Paralisia geral com síndrome de automatismo mental
11.05.1933 | Um caso de demência precocíssima
13.07.1933 | Um caso de perversão infantil por encefalite epidêmica precoce diagnosticada por uma síndrome motora leve
LÉVY-VALENSI Joseph | 1879-1943 | IdREF

Embaixo, no centro (início dos anos 1920)
Tendo iniciado seu internato em 1899, Lévy-Valensi torna-se chefe clínico no ano de 1914, junto ao serviço de Jules Dejerine [ 1849-1917 | IdREF ], na Salpêtrière. Condecorado pela Legião de Honra, concursou-se professor em 1929. Em Sainte-Anne, no serviço de Henri Claude [ 1869-1945 | IdREF ], atuou na Clínica Médica de Doenças Mentais e do Encéfalo durante 13 anos. Seu Précis de psychiatrie [Compêndio de psiquiatria] conheceu três edições (1926, 1939 e 1948 [post mortem]), e foram de sua responsabilidade diversas comunicações junto à Sociedade Médico-Psicológica. Em 1939 é nomeado professor de História da Medicina. Em 1942, seu nome é proposto para a cátedra da Clínica de Doenças Mentais, apesar das interdições previstas no “estatuto dos judeus”, vigente durante o Regime de Vichy. Refugiado em Nice, é detido quando de uma operação realizada na estação de trem. Levado primeiramente a Drancy, foi deportado para Auschwitz, ali dando entrada no dia 23 de setembro de 1943. Morre nas câmaras de gás pouco depois, embora sua morte só tenha sido notificada quando do fechamento dos campos de concentração, em 1945. Em 2012, o novo prédio do Hospital Sainte-Anne, que abrigaria dali em diante a Clínica de Doenças Mentais, receberá seu nome em homenagem.
24.05.1928 | Romance policial: do delírio alucinatório crônico típico ao delírio de imaginação
12.11.1931 | Distúrbios da linguagem escrita numa paranoica apresentando elementos delirantes de tipo paranoide (esquizografia)
12.11.1931 | Escritos “inspirados”: esquizografia
MARCHAND Jean Ludovic Léon | 1873-1976 | IdREF
Iniciando o externato em Paris no ano de 1895, Ludovic Marchand exerceu a neuropsiquiatria em Blois, Charenton, Villejuif e Sainte-Anne. Quando atuava no Lar Nacional de Charenton (antiga denominação do Hospital Esquirol), trabalhando ali para a inauguração de uma escola, elaborou, em colaboração com Roger Mignot [ 1874-1947 ] — médico-chefe da instituição —, uma obra que seria reeditada diversas vezes ao longo do século XX: Manuel technique de l’infirmier des établissements d’aliénés [Manual técnico do enfermeiro dos estabelecimentos de alienados] (Paris: Doin, 1912). Foi professor de Adolphe Courtois [ 1903-1935 ] no Hospital Henri-Rousselle, do qual foi um dos fundadores, conduzindo o laboratório de anatomia patológica por ele criado em 1923. Ali desenvolveu suas pesquisas em anatomobiologia das doenças cerebrais, em epilepsia e em patologia comparada das doenças nervosas, humanas e animais. Quando foi médico-chefe em Villejuif, ocupou também a vice-presidência da Sociedade Clínica de Medicina Mental — sediada no complexo hospitalar Sainte-Anne —, de cujo periódico (Bulletin de la société clinique de médecine mentale) era redator-chefe. Presidiu a Sociedade Médico-Psicológica em 1932 e atuou em Sainte-Anne até o ano de 1959.
17.06.1929 | Síndrome epileptoparkinsoniana encefalítica
MEIGNANT Paul | 1897-1960 | IdREF
Aluno de Henri Claude [ 1869-1945| IdREF ] e Georges Heuyer [ 1884-1977 ], Meignant defenderia seu doutorado com uma tese — desenvolvida no serviço e no laboratório conduzidos por Clovis Vincent [ 1879-1947 | IdREF ] — intitulada Le réflexe de flexion dorsale directe du pied [O reflexo de flexão dorsal direta do pé] (Paris: Clerc, 1927). Na Escola Normal Superior, colaborou ao longo de 7 anos (até 1930) com o pediatra e professor Pierre Nobécourt [ 1871-1943 | IdREF ], e se tornaria um dos grandes nomes da neuropsiquiatria infantil do pós-guerra.
24.05.1928 | Romance policial: do delírio alucinatório crônico típico ao delírio de imaginação
MIGAULT Pierre | 1898- ? |
Tendo realizado seu externato na rede hospitalar de Paris, foi interno da rede manicomial do Sena. Chefe de clínica de Henri Claude [ 1869-1945| IdREF ], Migault defende o doutorado sob sua orientação, com a tese Des rapports des syndromes choréique et maniaque [Das relações das síndromes coreica e maníaca] (Paris: Louis Arnette, 1930).
21.05.1931 | Loucuras simultâneas
12.11.1931 | Distúrbios da linguagem escrita numa paranoica apresentando elementos delirantes de tipo paranoide (esquizografia)
12.11.1931 | Escritos “inspirados”: esquizografia
19.05.1932 | Espasmo de torção e distúrbios mentais pós-encefalíticos
SCHIFF Paul | 1891-1947 | IdREF
Médico psiquiatra e psicanalista, Paul Schiff atuou como neuropsiquiatra prisional. Membro da Sociedade Psicanalítica de Paris, foi, ao lado de René Allendy [ 1889-1942 | IdREF ], Édouard Pichon [ 1890-1940 | IdREF ], René Laforgue [ 1894-1962 | IdREF ], Georges Parcheminey [ 1888-1953 | IdREF ], Angelo Hesnard [ 1886-1969 | IdREF ], Adrien Borel [ 1886-1966 | IdREF ], Henri Codet [ 1889-1939 | IdREF ], Françoise Minkowska [ 1882-1950 | IdREF ], Eugène Minkowski [ 1885-1972 | IdREF ], Gilbert Robin [ 1893-1967 | IdREF ] e Odette Codet [ 1892-1964 | psychoanalytikerinnen.de ], um dos membros fundadores do grupo “L’Évolution Psychiatrique”, responsável pela publicação do famigerado periódico homônimo, de cujo comitê de redação Jacques Lacan [ 1901-1981 | IdREF ] faria parte a partir de 1947. Secretário-geral adjunto das Sociedades de Biotipologia e de Profilaxia Criminal, criadas por Edouard Toulouse [ 1865-1947 | IdREF ], no decorrer da Segunda Guerra Mundial se juntará aos gaullistas, engajando-se nas Forças Francesas Livres para combater as tropas hitlerianas.
20.11.1931 | Distúrbios mentais homócromos em dois irmãos heredossifilíticos
SCHIFF-WERTHEIMER Suzanne | 1895-1958 | JAMA

Sendo condecorada pelo heroísmo durante a Segunda Guerra
Famosa na França pelo seu pioneirismo em técnicas modernas no tratamento de descolamentos de retina, Suzanne Wertheimer foi uma brilhante oftalmologista nascida em Lyon. Teve a oportunidade, em sua formação, de trabalhar com diversas figuras eminentes do cenário médico do país: estudou fisiologia e patologia cardiovascular com Louis Henri Vaquez [ 1860-1936| IdREF ]; nos anos de 1920, durante seu externato na Salpêtrière, trabalhou com Pierre Marie [ 1853-1940 | IdREF ] e Charles Foix [ 1882-1927| IdREF ]; em seguida, estudou circulação retiniana no Hospital Oftalmológico Quinze-Vingts, em Paris, com o famigerado Paul Bailliart [ 1877-1969 | IdREF ] e com Jacques Mawas [ 1885-1976 | IdREF ]. Em 1925, ao se casar com o psicanalista Paul Schiff, incorporaria o sobrenome do marido, passando a assinar “Schiff-Wertheimer”. Schiff morre no dia em que Suzanne é condecorada chevalier da Legião de Honra. Dez anos depois, será promovida a oficial. Apesar de seu percurso pela neurologia, optará pela oftalmologia, desenvolvendo toda a sua carreira profissional no Hospital Quinze-Vingts, o mais antigo hospital oftalmológico do mundo, do qual será chefe de serviço desde o ano de 1934 até a sua morte.
20.11.1931 | Distúrbios mentais homócromos em dois irmãos heredossifilíticos
TARGOWLA René Jacques | 1894-1973 | IdREF
Conhecido por seus trabalhos sobre paralisia geral, e sobretudo pela descrição — realizada em 1954 — de uma síndrome de hipermnésia emocional paroxística tardia em sujeitos que haviam sofrido deportação, denominada Síndrome de Targowla (uma neurose traumática reunindo sintomas de repetição, sintomas inespecíficos e alterações da personalidade). De renome internacional, em Psiquiatria no Rio Grande do Sul (Porto Alegre, 1955), Jacintho Godoy — que, em 1911, havia se formado na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, estagiando na Salpetrière — afirma que Targowla esteve inclusive em correspondência com Décio Soares de Souza e Telemaco Estivalet Pires, médicos que atuavam no Hospital Psiquiátrico São Pedro (RS) sob a orientação de Godoy, que à época dirigia a referida instituição.
19.12.1929 | Paralisia geral prolongada
TRÉNEL Marc | 1866-1932
Aluno de Paul Sérieux [ 1864-1947 | IdREF ], com quem colaborou, o psiquiatra Marc Trénel foi chefe de serviço no Manicômio de Maison-Blanche e no Hospital Sainte-Anne. Amigo e professor de Jacques Lacan [ 1901-1981 | IdREF ], é com ele que este vai se iniciar no trato com os distúrbios de linguagem. Em 1º de abril de 1938, Lacan começará a acompanhar Antonin Artaud ao longo dos onze meses de sua internação em Sainte-Anne, até o paciente ser transferido justamente para o serviço de Trénel, no Hospital de Ville-Évrard, onde este era médico-chefe. Seu necrológio encontra-se publicado em Annales médico-psychologiques, n. 2, 24 de outubro de 1932. Disponível em: <www.biusante.parisdescartes.fr/histoire/medica>.
02.02.1928 | Abasia em uma traumatizada de guerra